"FUMUS bonis iuris"
Das Gross Mestren sprechst fur ihr Vitriken Volk!
Hallo!
E mais um encontro desta mui digna irmandade decorreu num dos nossos belos templos. Bom tabaquinho se fumou, boa cervejinha jorrou e muito se conviveu nesta reunião magna, onde também o nosso dignissimo Mestre de Quental se iniciou nestas lides fumegantes.
As nossas maiores congratulações Mestre.
Desta forma vamos a pouco e pouco apreciando as delicias do cachimbo, aprendendo as regras e truques desta mui nobre arte de cachimbar.
Com efeito no cachimbo pouco tabaco se fuma. Em boa verdade o que se fuma é um agradavel perfume de aromas de frutos (como cereja, pessego), de baunilha, de licores e até de flores.
A juntar a esta deliciosa iguaria, fuma-se também no cachimbo o convivio, a amizade e a reflexão.
O cachimbo é por assim dizer, a nossa cara metade, que nos aquece as mãos com o seu forno a qeimar uma deliciosa geleia de tabacos. Para além disso é um objecto de culto e de arte, que pode e deve ser apreciado mesmo por quem não fuma.
Mas para tirar o proveito máximo desta nobre arte, há que aprender as regras, truques e os rituais relacionados com cachimbo.
Em primeiro lugar, a arte de fumar cachimbo não se compadece com o dia a dia agitado, onde tudo o fazemos é uma rotina. É preciso um contexto próprio, uma "ambiance" adequada. Seja em casa ao pé da lareira, no nosso escritório a trabalhar sossegadamente a ouvir um bom Jazz, seja num Irish pub rodeado de boa cervejinha e amigos, o que importa é criar o o ambiente e o espirito adequados para que se possa tirar o maior proveito possivel de sabor, do aroma, do cheiro do tabaquinho que fumamos no nosso cachimbo.
A arte cachimbistica, começa pela escolha do cachimbo e aqui entra a subjectividade de cada um. Como gostos não se discutem, importa é escolher um bom cachimbo com uma boa madeira; o cachimbo deve condizer com a pessoa que o fuma. Depois há qua aprender a arte da manutenção, porque o nosso fiel amigo não é como um cigarro qque quando se acaba de fumar se deita para o chão, temos que o limpar convenientemente e isso tem regras.
A escolha do tabaco é também muito importante ,e claro está, cada fumador tem o seu gosto: + ou - aromático, + ou - forte. E como os tabacos mais caros não são de longe nem de perto os melhores, deixo aqui algumas sugestões: Os Borkum Riff são muito bons, nomeadamente de cereja ( comprei ontem um e foi um deleite divinal) ou o de baunilha. Os Alsbo assim como os Mac-baren (cereja, baunilha) são bons tabacos de mistura ao melhor estilo dinamarquês. A experimentar também o Captain Black branco. Não são caros ( em média 4€) e são bons tabacos, isto é, são misturas homogeneas ( sabem ao mesmo do principio ao fim da cachimbada) e cheira àquilo que sabem.Mas cada um tem os seus gostos, no entanto constituem um bom ponto de partida.
Por fim o fumador pode também fazer o seu próprio Blend através das misturas existentes no mercado, adicionando ao tabaco casca de maçã, bem como pau de canela ou mesmo baunilha. O Blend mais uma vez, é algo de muito pessoal.
E já agora uma última novidade que veio no jornal de noticias de ontem(31/10/04): muito brevemente vão aparecer no mercado cigarrilhas com sabor a Vinho do Porto, "Oporto Flavour".
Quem diz cigarrilhas, diz tabaquinho de cahimbo. Muito bom. Potentissimo. Estamos à espera!
Assim me despeço com amizade,
O V/ Grão Mestre,
Heil Vitrus!
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