Prolegómenos à Rentrée Vítrica

Caríssimos,

Eis-nos regressados à labuta. Depois de um período de merecidas vacances (gazeta e debandada geral às actividades moquifícas) eis a Rentrée. O Vítrus apresenta hoje uma maturidade diferente da do ano anterior por esta mesma altura, sendo que o blog está já prestes a assinalar um ano de existência, o que deverá ser firmado com convenientes festejos, a saber, a tão prometida francesinha de balcão e tertúlia no Bit ou Ryan’s (sim, porque eu ainda acredito que é possível libertar o Bit do antro de cotas ciosas de sexo em que se tornou). Por outro lado, é chegada a altura de eleger novo Grão. O presente Granado está a chegar ao fim com nota extremamente positiva, mas brevemente será hora de novamente nos dirigirmos à janela para Urbi et Orbi anunciar “HABEMUS GRANUM”.

Vários candidatos estão politicamente bem posicionados e a comunidade vítrica aguarda com expectativa os respectivos avanços (“Muito bem, muito bem. – Senhor deputado é favor terminar. – Termino já senhor presidente!!”), nomeadamente de D. Xixê ou de D. Charles de Gaio.

No que diz respeito à minhas vacances eis o que tenho para dizer:

Tudo começou pelo melhor na 6ª feira final. Aqui remeto para o artigo sobre a frenchy do meu ilustre colega e grande amigo Mr. C, que ali bem espelha aquele momento de confraternização. Bestial.

No dia seguinte tive de escala no TuIke. Mostrei o respectivo documento indetificatibo à xôtôr e tive a aturar um “gamador” com cheiro a ranço… o costume!!

Na 2ª feira seguinte rumei a “Pari de Fránsse” como se diz em “Francês Imigra”!! Meus caros: PIGALLE BY NAITE, MAI NADA!! É vê-las descascadas a chamar por um huome, muito bom. Motivos de força maior impediram-me naturalmente de fazer incursões mais profundas, como de resto é evidente num houme comprometido, apaixonado e que se dá ao respeito!! Mas de facto é muito “chique”. Ainda me dirigi com a minha senhoria a um barzito dos gajos, karaoke e o camandro, três bon!! Pude então experimentar por € 4,5, porque lá é tudo caro como o ca*****, uma murphy’s irish stout de 25 cl (era a mais barata) que aqui expressamente recomendo!! Muito espírito.

Tabacos é que nem vê-los, pelo que não pude cumprir com o prometido. Não vi nada que cá não houvesse, sendo que mesmo assim lá é tudo a preço superior.

O resto das férias, já de regresso à pátria, foram passados em calmaria total, sendo que continuei a trabalhar para o vítrus no que diz respeito às nossas crónicas cervejísticas. Assim sendo, degustei com agrado uma Budweiser Checa (boazita), uma Köstrizer de garafa (excelente, embora de pressão tenha mais espírito) e uma La Trappe (uma trapista com caramelo, fo**-**, que maravilha meus caros, vol 6,5º, bate bem, mas sabe ainda melhor, recomendadíssima)!!

Finalmente, foi com redobrado regozijo que juntei alguns amigos do peito nos meus domínios. Foi uma tarde de amena cavaqueira com a boa francesinha e o mau serviço dos eusébios, o cafezinho do Seca, a cachimbada no farol, visitinha cultural ao museu da alfândega, capela do socorro, mosteiro de sta. Clara e fonte de S. João, para terminar no Concerto a degustar um lanchinho light porque a malta já estava mais do que empanturrada!!

Ficou a faltar o Hotel Santana com o seu glamour, mas fica para o Inverno, num ambiente mais intimista!!

No calendário está já uma visita a Fafe City, propriedade da senhoria do N/ G/.

O regresso a VC será, para a próxima, marcado por um Rally das Tascas. Sugiro desde já uma sueca na Tasca do Gavina a acompanhar com o copito de vinho gorduroso como convém, passando depois para os bolinhos de bacalhau da casa Patarata, passando pela vinhaça, queijos e presuntos da adega do Tijolo, para se terminar no esquerdista Pátio, onde boa cerveja não falta!! Rally Chunga on fire!!

Forte abraço a todos, ficamos a aguardar a marcação do congresso ordinário pelo G/.

Ave Granus.
Ave Vitrus.
Ave Mestris.


O Jove