segunda-feira, outubro 24, 2005

A teoria da mala....


















Ah, os troleis (eu cá chamo-lhes assim)!!!! Caso não saibam estas e outras formas de malas tamanho xxxl são já parte integrante da indumentária de um advogado que se prese.
Não há estagiário que se preze que não leve a sua malotazita consigo, como quem vai viajar para as honduras ou o taïti (lê-se taíti).

As instalações da FDUP pareciam mais um hangar de aviões ou o check in de um areoporto de uma qualquer metrópole em hora de ponta.
Genial, já não havia espaço para mais ninguem. Nem percebi se era um exame ou um concurso para descobrir quem tinha a mala maior.
Eu também não posso falar muito porque parecia o Rambo, com mais 20 k de equipamento em cima todo catita, preparado para correr e berrar aquelas cenas de tropa como o Louis Gosset Jr no "Oficial e Cavalheiro". Mas, lá está, não levava mala. Nem eu, nem a maior parte do pessoal saudável. Mas isso nenhum de nós que lá estávamos o era na verdade.
Era a febre de malas. Mas porquê?????!!!!!!!!
Se fosse hoje bem levava o carro de compras da minha mãe com que costumo ir á feira comprar fruta e batatas (sim eu vou á feira), aquele ao xadrez vermelho.

Enfim, é isto que temos que aturar....
E depois ainda nos vêm falar de gajos que destroem paredes e outros que se corrompem ao telefone com prendas para amigas, e outros ainda que não querem que o banco lhes caia em cima.
Eu é cá é mais miudas e coisas giras, mas tá-se bem.

Mr. C, the director in charge

4 Comments:

At 26/10/05 17:03, Anonymous Anónimo said...

Dear Mr.C:

Com todo o respeito que o nobre almost-causídico me merece, devo dizer-lhe que não há motivo para tanto alarme. A questão do Trolley Jurídico não é mais que a versão Séc. XXI da própria da "mala-de-cartão-da-Linda-de-Suza". Isto é, a malta tá já a preparar-se pra emigrar porque em Portugal " no jobs for the lawyers ", certo!...

Para outros (as) a problema tá mesmo na Gripe das Aves, imaginem que o Governo manda abater aquelas galinhas das Lusíadas, Fernandos Pessoas e afins que vão infernizar as conferências creditadas pela Ordem ! Para essas a mala é um seguro de sobrevivência, se assim fôr, elas emigram para o shopping mais próximos, com o seu "kit de sobrevivência" na mala ( lip gloss, mini-saias, saltos, pochettes, botox, etc.).

tudo isto para dizer: Don't worry, be happy :)

Your's truly,
Teresa, moída mas não vítrea

 
At 27/10/05 18:07, Anonymous Anónimo said...

É caso pa dizer "kés 'ma'mala"?

:D

 
At 29/10/05 11:12, Anonymous Anónimo said...

“Welcome on board, this is your captain speaking!”
Não podia deixar de fazer um breve comentário , embora atrasado, a este belo Post de Mr C e no seguimento do comment da nossa querida fã Moída.
Na verdade aquilo parecia realmente o check-in de um aeroporto, só que em vez do destino ser, sei lá, as Bahamas ou a ilha do Pessegueiro, era mesmo a sala de aula, onde o exame constitui o passaporte para o desemprego.
Senão vejamos, de acordo com os últimos nºs apresentados pela Ordem dos Sotores publicados no seu último Boletim, mais de 50% dos Advogadozecos estagiários inscritos em tal organização mafiosa, são das universidades privadas. Isto contando com os manfios da Católica, que não passa de uma privada com estilo.
Aliás, eu próprio fiz as contas, e na minha turma da Ordem da primeira fase e dos cursos , se um gajo eliminasse os “privados”, ficaríamos reduzidos a ¼ do pesssoal.
Ora bem isto equivale a dizer, que se um gajo programar uma chacina dos “privados”, muito provavelmente, os nossos problemas de emprego ficam resolvidos.
Ficaríamos apenas com 5 faculdades de direito no país ( Minho, Porto, Coimbra e duas na Moirama), e já não tínhamos a concorrência desleal das 500 e tal faculdades privadas.
Parece que os nossos colegas de arquitectura passam pelo mesmo, fritam os neurónios para entrar na Faculdade de arquitectura, passam 6 anos lá metidos a trabalhar em projectos e mais projectos, onde gastam quase um salário por mês, e depois no fim lá se inscrevem na Ordem pagando as quotas ( pois que as ordens não vivem do ar!), fazem um estagiozito num escritório qualquer e depois pronto, lá nos encontramos no centro de desemprego, uma vez que também existem umas 500 facs de arquitectura privadas.
È o que temos, meus amigos!

Mr D

 
At 29/10/05 19:18, Anonymous Anónimo said...

Caríssimo Mr. D:

Concordo em género, número e grau!
Creio mesmo que a solução estaria em implementar um programa de "carpet bombing" sobre essas fábricas de incompetentes que atendem pelo nome de universidades privadas!...

As minhas maiores reverências, ó grande mestre Clarividente ( Mr. D )

 

Enviar um comentário

<< Home